"Homenagem á Todas as Mães do Universo"


MÃE

Uma simples mulher existe que,

pela imensidão de seu amor, tem um pouco de Deus;

pela constância de sua dedicação, tem muito de anjo;

que, sendo moça, pensa como uma anciã;

sendo velha, age com todas as forças da juventude;

quando ignorante, melhor que qualquer sábio

desvenda os segredos da vida;

quando sábia, assume a simplicidade das crianças;

pobre, sabe enriquecer-se com a felicidade dos que ama;

rica, empobrece-se para que seu coração

não sangre ferido pelos ingratos;

forte, estremece ao choro de uma criancinha;

fraca entretanto, se alteia com bravura dos leões;

viva, não lhe sabemos dar valor,

porque à sua sombra todas as dores se apagam:

morta, tudo o que somos e tudo o que temos,

daríamos para vê-la de novo, e dela receber

um aperto de seus braços, uma palavra de seus lábios,

Não exijam de mim que diga o nome dessa mulher,

se não quiserem que ensope de lágrima este álbum

porque eu a vi passar em meu caminho.

Quando crescerem vossos filhos,

leiam para eles esta página;

eles vos cobrirão de beijos a fronte

e vos dirão que um pobre viajante,

em troca de uma suntuosa hospedagem recebida

aqui deixou para todos

o retrato de sua própria MÃE...

DON RAMON ANGEL LARA
(Tradução de Guilherme Almeida)

Tenho uma saudade imensa da minha
Mãe "Claudette Pedrosa Cruz",
do seu afeto, da sua companhia, do seu carinho e até dos nossos desintendimentos;
que nunca conseguiram me fazer deixar de "Amá-la"!
E tenho certeza que Ela e
Toda a Família Espiritural Abençoa a Todos!

Cleila Pedrosa Cruz


A piedade

A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos; é irmã da caridade, que vos conduz a Deus. Ah! deixai que o vosso coração se enterneça ante o espetáculo das miséria e dos sofrimentos dos vossos semelhantes. Vossas lágrimas são um bálsamo que derramais em suas feridas, e quando, por uma doce simpatia, chegais a lhes proporcionar esperança e resignação, que encanto tem certo amargor, porque nasce ao lado da desgraça; mas, não tendo o sabor amargo dos gozos mundanos, também não traz as pugentes descepções do vazio que estes últimos deixam após si; tem uma suavidade penetrante que enche a alma de júbilo. A piedade, a piedade bem sentida é amor; amor e devotamento é o esquecimento de sí mesmo e esse esquecimento, essa abnegação em favor dos infelizes, é a virtude por excelência, aquela que o divino Messias praticou em toda sua vida e ensinou na sua doutrina tão santa e tão sublime. Quando esta doutrina for restabelecida na sua pureza primitiva, quando for admitida por todos os povos, ela tornará feliz a Terra, fazendo que reinem aí a concórdia, a paz e o amor.

O sentimento mais apropriado para vos fazer progredir, domando em vós o egoísmo e o orgulho, aquele que pre-dispõe vossa alma à hulmidade, à beneficência e ao amor do próximo, é a piedade! Piedade que vos comove até as entranhas à vista dos sofrimentos de vossos irmãos, que vos impele a lhes estender a mão para socorrê-los e vos arranca lágrimas de simpatia. Nunca, portanto, abafeis nos vossos corações essas emoções celestes, nem procedais como esses egoístas endurecidos que afastam dos aflitos, porque o espetáculo de suas misérias lhes pertubaria por alguns instantes a alegre existência. Temei conservar-vos indiferentes, quando puderdes ser úteis. A tranqüilidade comprada a custo de uma indiferença culposa é a tranqüilidade do Mar Morto, que oculta no fundo de suas águas a lama fétida e a corrupção.

Quão longe, no entanto, se acha a piedade de causar a pertubação e o aborrecimento de que se apavora o egoísta! É certo que a alma experimenta, ao contato da desgraça alheia, um constrangimento natural e profundo que faz vibrar todo o ser e o abala penosamente, fazendo que se volte para si mesma. Grande, porém, é a compensação, quando conseguis dar coragem e esperança a um irmão infeliz que enternece ao aperto da mão amiga e cujo olhar, úmido, por vezes, de emoção e de reconhecimento, se dirige para vós docemente, antes de se fixar no céu em agradecimento por lhe ter enviado um consolador, um amparo. A piedade é o melancólico, mas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece.

Miguel. (Bordeaux, 1862)

A lei do amor

O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, porque é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Feliz aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! Feliz aquele que ama, porque não conhece a miséria da alma, nem a do corpo; seus pés são ligeiros e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra - amor, os povos estremeceram e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.

O Espiritismo, por sua vez vem pronunciar uma segunda palavra do alfabeto Divino. Ficaí atentos, pois essa palavra ergue a lápide dos túmulos vazios, e a reencarnação, triunfando da morte, revela às criaturas deslumbradas o seu patrimônio intelectual. Já não é ao suplício que ela conduz os homens, mas à conquista do seu ser, elevado e transfigurado. O Sangue resgatou o Espírito e hoje o Espírito tem que resgatar o homem da matéria.

Eu disse que o homem, em sua origem, só tem instintos. Aquele, pois, em que predominam os instintos, ainda se acha mais próximo do ponto de partida, do que da meta. A fim de avançar para a meta, é preciso vencer os instintos, em proveito dos sentimentos, isto é, aperfeiçoar estes últimos, sufocando os germens latentes da matéria. Os instintos são a germinação e os embriões do sentimento; trazem consigo o progresso, como a bolota encerra em si o carvalho e os seres menos adiantados são os que emergindo pouco a pouco de suas crisálidas, se conservam escravizados aos instintos. O Espírito precisa ser cultivado, como um campo. Toda a riqueza futura depende do labor atual que, muito mais que os bens terrenos, vos fará conquistar a elevação gloriosa. É então que compreendendo a lei do amor que liga todos os seres, nela buscareis os suaves gozos da alma, que são o prelúdio das alegrias celestes.

Lázaro. (Paris, 1862)

"Amar o próximo como a si mesmo"
Capitulo XI - O Evangelho Segundo o Espiritismo
Allan Kardec

Doutrina espírita é representada pelo ternário:
"Ciência, Doutrina e Filosofia"

Uma das essências da doutrina é:
"O aperfeiçoamento pessoal e moral (reforma íntima)"


Caridade da Luz

Santa - a moeda amiga ao tornar-se carinho
Em todo lar sem pão que a penúria flagela,
Enaltecida sempre - a roupa mais singela
Que protege a nudez ao vento e ao desalinho!...

Glorificado seja - o pouso que tutela
O enfermo relegado às pedras do caminho,
Preciosa - a afeição para quem vai sozinho,
Trancando-se na dor em que se desmantela!...

Nobreza em toda ação que represente amparo
Do auxílio de um vintém ao apoio mais raro,
Que a simpatia expresse e a bondade presida!...

Brilhe em tudo, porém, com mais força e grandeza
A palavra do Bem que apure a Natureza,
Iluminando o Amor e libertando a Vida!...

AUTA DE SOUZA

Médium: Francisco Cândido Xavier
Do Livro: Auta de Souza - Ed. IDE

Ouça o Programa "Mensageiros no Ar"
Terças-feiras às 13:30 Rádio Boa Nova

Também em off-line pelo site:
www.boanova.com.br

Cura do Mal

Quando Jesus nos ensinou a perdoar, concedeu-nos o máximo de poder imunológico para frustar o contágio do ódio e do desiquilíbrio, em nosso relacionamento recíproco.

Perdoa a quem te persegue ou calunia, no veículo do silêncio, e situarás o agressor, na cela íntima do arrependimento, na qual se lhe transformarão os sentimentos para a cura espiritual que se lhe faz precisa.

Perdoa, sem comentários, a quem te ofende e a breve tempo, te concientizarás dos males que evitaste e das esperanças com que renovaste muitos dos corações que te partilham a vida.

Se alguém te feriu, perdoa e silencia.

Se alguém te prejudicou, silencia e perdoa sempre.

Quando todos nós praticarmos o perdão que o Cristo nos legou, teremos afastado do mundo as calamidades da própria guerra, que, na essência, é a cristalização do mal que nos induz a apoiar, voluntária ou involuntariamente, o extermínio de milhões de pessoas.

F.C.Xavier/Emmanuel (do livro Hora Certa)

AME - Aliança Municipal Espírita de Uberlândia

DDD - Departamento de Difusão Doutrinária

Confia sempre

Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Ainda que os teus pés estejam sangrando,
segue em frente, erguendo-a por luz celeste,
acima de ti mesmo.

Crê e trabalha.

Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na Terra,
mas o que vem do céu permanecerá.

De todos os infelizes, os mais destitosos são os que
perderam a confiança em Deus e em si mesmos,
porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e
prosseguir vivendo.

Eleva, pois, o teu olhar e caminha.

Luta e serve. Aprende e adianta-se.

Brilha a alvorada além da noite.

Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe
o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te
com aflição ou ameaçando-te com a morte.

Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.

" Meimei "

Veludo preto e branco

24 setembro 2009

Ingredientes

  • 20 biscoitos tipo champanhe ou inglês
  • 4 colheres (sopa) de rum
Creme de chocolate preto
  • 1 tablete de chocolate meio amargo (200g), picado
  • 2/3 de xícara (chá) de manteiga (130g)
  • 2 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 colher (sopa) de gelatina em pó sem sabor, branca
  • 4 colheres (sopa) de café preparado
  • 1 xícara de creme de leite fresco (240ml)
Creme de chocolate branco
  • 2 gemas
  • 4 colheres (sopa) de açúcar
  • 1 xícara (chá) de chocolate branco (170g), picado
  • 4 colheres (sopa) de leite
  • 1 colher (sopa) de gelatina em pó sem sabor, branca
  • 4 colheres (sopa) de água
  • 3/4 de xícara de creme de leite fresco (180ml)
Cobertura
  • ½ xícara (chá) mais 1 colher (sopa) de água (135ml)
  • 1 xícara (chá) de açúcar (180g)
  • 2 claras
  • 2 colheres (sopa) de chocolate em pó
Modo de preparo:

  1. Unte com manteiga uma fôrma de bolo inglês de 10 cm x 24,5 cm e forre com papel-manteiga. Reserve.


  2. Prepare o creme de chocolate preto numa tigela refratária apoiada sobre uma panela com água bem quente (sem deixar ferver), mexa delicadamente o chocolate até derreter. Junte a manteiga e o açúcar e misture. Reserve.


  3. Numa tigela refratária pequena, polvilhe a gelatina sobre o café e deixe hidratar por 5 minutos. Leve ao fogo alto em banho-maria e misture até dissolver. Junte à mistura de chocolate, mexa e deixe esfriar em temperatura ambiente. Acrescente o creme de leite e incorpore-o bem.


  4. Coloque metade do creme na fôrma reservada e leve à geladeira até ficar firme ( de 15 a 20 minutos). Reserve o restante fora da geladeira, coberto.


  5. Pique grosseiramente os biscoitos, coloque-os numa tigela e banhe-os com o rum. Espalhe metade do biscoito sobre o creme de chocolate preto (gelado). Cubra com a metade de chocolate reservado e leve a fôrma de volta à geladeira até ficar firme (de 15 a 20 minutos).


  6. Prepare o creme de chocolate branco numa tigela, misture bem as gemas e o açúcar com um batedor de mão (chicote) até obter um creme homogêneo. Reserve.


  7. Coloque o chocolate branco numa tigela refratária apoiada sobre uma panela com água bem quente ( não deixe ferver) e mexa delicadamente até que derreta. Deixe esfriar um pouco e acrescente à mistura de gemas, juntamente com o leite. Misture bem.


  8. Numa tigela refratária pequena, polvilhe a gelatina sobre a água e deixe hidratar por 5 minutos. Leve ao fogo alto em banho-maria e mexa até dissolve. Junte ao creme de chocolate branco, incorpore bem e espere esfriar em temperatura ambiente. Acrescente o creme de leite e misture delicadamente.


  9. Leve à geladeira para ficar espesso (cerca de 10 minutos). Retire, espalhe sobre o creme de chocolate preto e leve novamente para gelar até endurecer um pouco (de 15 a 20 minutos). Distribua a outra metade dos biscoitos na fôrma e termine com o creme de chocolate preto reservado. Deixe até ficar bem firme (cerca de 2 horas).


  10. Vire sobre um prato retangular soltando os lados da fôrma com uma faca. Retire o papel-manteiga e reserve.


  11. Prepare a cobertura  (continuação na próxima postagem)

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